Google imagens |
“Tudo que é sólido
desmancha no ar...” esta frase que também é o título de um famoso livro de Marshall
Berman retrata nosso tempo. Um tempo em que a solidez
tornou-se difícil. Quanto mais corremos atrás do sucesso na vida acadêmica ou
profissional mais nos afundamos em relações efêmeras, quantos amigos deixados
para trás? Quantos amores jurados já não lembramos mais? Quantas promessas
esquecidas, nomes, datas, lugares, pessoas. Esta é a realidade pós-moderna,
onde os laços podem ser desfeitos com a mesma rapidez que se bloqueia alguém ou
exclui da lista de contatos. Mas a pergunta é somos mais felizes que nossos
pais? Quem está disposto a sacrifica-se para fazer alguém feliz? Disseram-nos
para corremos atrás dos nossos sonhos, para sermos donos de nossas vidas e que
um caminho exclui outro. Será que não podemos conciliar tudo isso com a
solidez? Com relações duradouras e verdadeiras. Será que quando excluímos alguém
de nossas redes sociais não transformamos estas pessoas em dados? O que estamos
fazendo com o próximo e com nós mesmos? Quando
estamos com pressa tomamos café em copos descartáveis e logo jogamos fora, essa
pressa nos dar o direito de fazermos o mesmo com as pessoas? A resposta é ética,
não! Não podemos descartar nossas relações como descartamos objetos, se deu
problema façamos como nossos avós e concertemos, há não ser que fira a nossa existência
aí é outra conversa. Mas o que tento dizer com toda essa conversa filosófica é
que precisamos voltar a acreditar no próximo e no amor, pois o amor nunca sai de
moda, mas não é esse amor que arde e queima como chama, pois a chama logo se
acaba, é o amor que conhece todos os defeitos do outro e não o abandona por
isso, pelo contrário tenta transformá-lo em alguém melhor para um mundo melhor.
É uma vergonha!Viçosa do Ceará habitada primeiramente por indios,hoje procuramos fazer contato com alguma associação Indígenas do local e não conseguimos!É Triste!!!!
ResponderExcluirO processo de aculturação foi muito intenso, venho trabalhando para desconstruir a memória pejorativa que muitos têm sobre sua identidade.
Excluir