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Não tenho certeza de nada, mas a
visão das estrelas me faz sonhar.
Vincent van
Gogh
Quando o passado parece
superado, alguns fantasmas voltam para nos assustar. E aqui estamos vivendo uma
pandemia e de mãos atadas, fazendo a única coisa que podemos: isolamento
social. Mesmo que, infelizmente, não seja a realidade de todos. Mas para os que
estão algo tem tornado a realidade menos dolorosa. Este algo se chama arte em
suas mais diversas expressões. Uns leem, outros ouvem músicas, outros fazem e
compartilham músicas, outros escrevem, admiram ou sentem. E isso tem amenizado
a angustia. Relendo uma entrevista que o saudoso Ferreira Gullar concedeu à
Revista de História da Biblioteca Nacional, em agosto de 2010, extraí este
trecho que explica o papel que ela desempenha em nossas vidas: “Arte é uma
coisa do ser humano. A arte existe porque a vida não basta, a vida é pouca. E a
arte nos trás coisas belas, fascinantes, atordoantes, maravilhosas. É para isso
que ela existe.” Ainda bem que ela existe e continua nos salvando da realidade
e nos inspirando a mudá-la. Daqui a algum tempo o que vivemos será passado e
ela, a arte, estará lá, pois iremos sobreviver e enquanto houver ser humano,
haverá arte.
Bethania tem me salvado com sua arte, incrivwl como conseguimos estabelecer conexão com algo que nem sabemos como e onde foram escritos, mas noa toca a alma e ali sentimos e deliramos por algo que nem ssbemos o que é, mas fechamos oa olhos e deixamos fluir...
ResponderExcluirPor isso que certas letras nunca ficam velhas, são sempre contemporâneas, pois o tempo passa, mas as nossa necessidade de beleza, não.
ResponderExcluirA arte transcende todos os limites e chega a cada um e cada uma de forma diferente.
ResponderExcluirSim
ResponderExcluirSou suspeito para falar porque sou fã de Ferreira Gullar, mas adorei o seu texto e a lembrança do mestre nos salvando com sua arte - parabéns 👏👏👏
ResponderExcluirObrigada!
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