sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

A História do Amor


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“[...] Inicialmente, essa evolução do esqueleto, que as fez progredir em direção à humanidade, teve consequências nefastas para as fêmeas. A reestruturação da pequena bacia implicou um encurtamento dos diâmetros do orifício genital, o que tornou os partos difíceis e mortais para numerosas fêmeas. A seleção natural realizou sua obra, e aparecem novos traços genéticos. As fêmeas davam à luz prematuramente filhos cujo crânio, menor, passava mais facilmente pelo orifício genital. Nem por isso as fêmeas estavam liberadas, pois os filhos prematuros exigiam cuidados suplementares durante meses, até mesmo anos. A bipedia as obrigava a segurar os lactantes em seus braços ou fixa-los nas costas. Assim, elas tinham mais dificuldades em capturar animais e em prover as suas necessidades e as da sua prole. Chegaram o momento de fazer um acordo com os machos. O contrato sexual estava preste a entrar nos costumes. 
No decorrer das gerações, a seleção natural operou-se a favor dos proto-hominídeos, que copulavam durante a maior parte do seu ciclo mensal [...] A permanente receptividade sexual da fêmea e a copulação frontal inauguraram segundo M. Fisher, uma das mais fundamentais trocas da raça humana: o amor [...]”

BADINTER, Elizabeth. Um é o outro. Relação entre homens e mulheres. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.30

O trecho acima aborda a história do amor em uma perspectiva evolucionista, como sendo resultado da necessidade humana, nasce portanto com a evolução cultural na busca pela sobrevivência. No início éramos instinto e isso nos fazia animais, depois veio a sensibilidade o sentimentalismo e isso nos fez humanos então partindo de uma visão romântica da história humana, não romântica de fantasiar os fatos e sim buscar a sensibilidade nas ações humanas,  digo que  o homem é mais que o biológico, mais que o cultural ele é também o sentimental.  Não existimos porque pensamos como afirma-se a filosofia cartesiana, existimos porque pensamos e sentimos. 





2 comentários:

  1. Pura verdade, Carla Regina. A célebre frase, "Penso, logo existo", deveria ser alterado para algo parecido com: Penso, sinto milhões de sensações que me invadem, me consomem, me transformam, me fazem viver o mais intensamente possível e me faz amar profundamente, logo existo.

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  2. É isso mesmo Arthur, o que nós faz humanos é a sensibilidade.

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