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Teóricos do mundo inteiro se
debruçaram sobre o tema aprendizagem. Tenho pouca fundamentação sobre o
assunto, pois no curso de licenciatura em história sempre fantasiamos a ideia
de sermos historiadores, desvinculando muitas vezes o fazer história da prática
docente, o que constitui um erro, visto somente quando nos deparamos com a
realidade da educação. Primeiro vem o desencanto, a revolta contra a teoria não
aplicável à prática, pois nos deparamos com diversos sujeitos. E quando não se
interessam pela nossa disciplina, , nos revoltamos, colocamos a culpa na falta
de “querer”. Mas raramente paramos para
refletir sobre o porquê da “falta de interesse” ... será o meio que os
condiciona a isto? Será a genética? Será algo emocional? Será a metodologia que
não está de acordo com as exigências da era da informática? Será que ele não
tem dificuldade em história, mas é um gênio na matemática, ou na música,
futebol. O que entendemos por inteligência?
Em uma simples reflexão passamos por Skinner, Wallon, Gardner dentre
outros pensadores que um dia se questionaram
sobre isto. Mas se ficarmos presos
somente a nossa disciplina, acreditando que ela é o centro do Universo,
continuaremos a repetir o discurso. E saber da teoria vai mudar alguma coisa?
Bom, isso depende de cada um...mas mudando a visão tradicional da aprendizagem
já é um bom começo. Lendo uma matéria de uma famosa revista de circulação nacional
( sim professor tem tempo para ler) me chamou a atenção para a resposta de quem
são os professores, diferentemente do que reza a lenda, não são pobres coitados
que por não passarem em outro curso acabaram fazendo licenciatura. Não, em
nossa maioria somos sonhadores, trabalhamos em uma única escola e temos convicção
que estamos falhando. Mas por comodismo acabamos somente sabendo e nada
fazendo. Da mesma forma como conhecemos a teoria e não a aplicamos, conhecemos
as falhas e nela permanecemos. Não somos técnicos, somos pessoas e nosso
público necessita que acreditemos no que fazemos e que seja feito da melhor maneira.
A sociedade não nos reconhece? Os governos nos pagam mal? E nós? Nos reconhecemos? Lutamos para ganharmos mais? Temos orgulho do que
fazemos? Fica a reflexão.
Ótima reflexão, Carla!
ResponderExcluirSugiro partilhá-la no planejamento desta semana.
Abraços!