sábado, 24 de agosto de 2013

Refletir é preciso, permanecer no erro não é preciso

                                                                      
                                          
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Teóricos do mundo inteiro se debruçaram sobre o tema aprendizagem. Tenho pouca fundamentação sobre o assunto, pois no curso de licenciatura em história sempre fantasiamos a ideia de sermos historiadores, desvinculando muitas vezes o fazer história da prática docente, o que constitui um erro, visto somente quando nos deparamos com a realidade da educação. Primeiro vem o desencanto, a revolta contra a teoria não aplicável à prática, pois nos deparamos com diversos sujeitos. E quando não se interessam pela nossa disciplina, , nos revoltamos, colocamos a culpa na falta de “querer”.  Mas raramente paramos para refletir sobre o porquê da “falta de interesse” ... será o meio que os condiciona a isto? Será a genética? Será algo emocional? Será a metodologia que não está de acordo com as exigências da era da informática? Será que ele não tem dificuldade em história, mas é um gênio na matemática, ou na música, futebol. O que entendemos por inteligência?  Em uma simples reflexão passamos por Skinner, Wallon, Gardner dentre outros pensadores que  um dia se questionaram sobre isto.  Mas se ficarmos presos somente a nossa disciplina, acreditando que ela é o centro do Universo, continuaremos a repetir o discurso. E saber da teoria vai mudar alguma coisa? Bom, isso depende de cada um...mas mudando a visão tradicional da aprendizagem já é um bom começo. Lendo uma matéria de uma famosa revista de circulação nacional ( sim professor tem tempo para ler) me chamou a atenção para a resposta de quem são os professores, diferentemente do que reza a lenda, não são pobres coitados que por não passarem em outro curso acabaram fazendo licenciatura. Não, em nossa maioria somos sonhadores, trabalhamos em uma única escola e temos convicção que estamos falhando. Mas por comodismo acabamos somente sabendo e nada fazendo. Da mesma forma como conhecemos a teoria e não a aplicamos, conhecemos as falhas e nela permanecemos. Não somos técnicos, somos pessoas e nosso público necessita que acreditemos no que fazemos e que   seja feito da melhor maneira.  A sociedade não nos reconhece?  Os governos nos pagam mal?  E nós? Nos reconhecemos?  Lutamos para ganharmos mais? Temos orgulho do que fazemos?  Fica a reflexão.

Um comentário:

  1. Ótima reflexão, Carla!
    Sugiro partilhá-la no planejamento desta semana.
    Abraços!

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