domingo, 16 de fevereiro de 2014

Como nasce um Paradigma

                                                                   
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Um grupo de cientistas colocou cinco macacos em uma jaula em cujo centro puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas. Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jato de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros enchiam-no de pancadas. Passado mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas. Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos. A primeira coisa que ele fez foi procurar subir a escada, dela sendo rapidamente retirado pelos outros, que o surraram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não mais procurava subir a escada. Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, da surra ao novato. Um terceiro foi trocado e repetiu-se o fato. Um quarto e, finalmente, o último dos veteranos foi substituído. Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse chegar às bananas. Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta: "Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui..." (autor desconhecido).


O Texto acima faz uma analogia com a sociedade e suas regras, seus costumes, e seus preconceitos. Ele pode ser interpretado por diversos vises, mas o viés aqui escolhido é sobre os padrões. Muitos padrões nos são impostos e assim como na experiência os seguimos sem nos perguntarmos o porquê, sem nos questionamos e estranhamos.  Nadamos, ou melhor, somos levados pela maré da sociedade, da mídia, da globalização, ela nos dita o que vestir o que beber como nos portamos, nossos corpos são disciplinados a seguirem um padrão.  Lógico que uns fogem a regra. Quem são? São os “estranhos”, os “não alinhados”, são pessoa que nadam contra a maré, fogem a regra, e vivem sua própria vida, e viver a própria vida não significa infringir as leis que estruturam a convivência humana, significa quebrar os padrões que são inventados, são construídos historicamente, significa desnaturalizar o que nos parece natural e desmistificar o cotidiano, quebrar os paradigmas que parece nos fazer livre, mas nos escraviza.  Como bem escreveu  Bertold Brecht : Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo.  E examinai, sobretudo, o que parece habitual. Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural nada deve parecer impossível de mudar.

Um comentário:

  1. Bem, assim como quando entramos no mare para não ser levado para longe usamos um ponto fixo como foco para não sermos levados por aquilo que não percebemos. Em tudo temos que ter foco.
    Hábitos antigos escravizam, hábitos novos podem abrir novas portas, mas novos hábitos com um foco.

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