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Um grupo de cientistas colocou
cinco macacos em uma jaula em cujo centro puseram uma escada e, sobre ela, um
cacho de bananas. Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os
cientistas lançavam um jato de água fria nos que estavam no chão. Depois de
certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros enchiam-no de
pancadas. Passado mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar
da tentação das bananas. Então, os cientistas substituíram um dos cinco
macacos. A primeira coisa que ele fez foi procurar subir a escada, dela sendo
rapidamente retirado pelos outros, que o surraram. Depois de algumas surras, o
novo integrante do grupo não mais procurava subir a escada. Um segundo foi
substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com
entusiasmo, da surra ao novato. Um terceiro foi trocado e repetiu-se o fato. Um
quarto e, finalmente, o último dos veteranos foi substituído. Os cientistas
ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um
banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse chegar às bananas. Se
fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a
escada, com certeza a resposta: "Não sei, as coisas sempre foram assim por
aqui..." (autor desconhecido).
O Texto acima faz uma analogia
com a sociedade e suas regras, seus costumes, e seus preconceitos. Ele pode ser
interpretado por diversos vises, mas o viés aqui escolhido é sobre os padrões.
Muitos padrões nos são impostos e assim como na experiência os seguimos sem nos
perguntarmos o porquê, sem nos questionamos e estranhamos. Nadamos, ou melhor, somos levados pela maré
da sociedade, da mídia, da globalização, ela nos dita o que vestir o que beber
como nos portamos, nossos corpos são disciplinados a seguirem um padrão. Lógico que uns fogem a regra. Quem são? São os
“estranhos”, os “não alinhados”, são pessoa que nadam contra a maré, fogem a
regra, e vivem sua própria vida, e viver a própria vida não significa infringir
as leis que estruturam a convivência humana, significa quebrar os padrões que
são inventados, são construídos historicamente, significa desnaturalizar o que
nos parece natural e desmistificar o cotidiano, quebrar os paradigmas que
parece nos fazer livre, mas nos escraviza. Como bem escreveu Bertold Brecht : Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo. E examinai, sobretudo, o que parece habitual. Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural nada deve parecer impossível de mudar.
Bem, assim como quando entramos no mare para não ser levado para longe usamos um ponto fixo como foco para não sermos levados por aquilo que não percebemos. Em tudo temos que ter foco.
ResponderExcluirHábitos antigos escravizam, hábitos novos podem abrir novas portas, mas novos hábitos com um foco.